Ilha grega-capitulo 13 “Possível solução”
— Sai daí rápido precisamos ir- Disse Sandra e enquanto Ciro estava saindo de trás da árvore a garota aproveita e dar uma bronca — qual é o seu problema, por que não ficou quieto como eu mande?i.— Ciro sentiu vergonha de dizer que quase entregou os dois pela curiosidade de ver o’que a máscara escondia por isso se limitou a dizer.
— Formigas, tinham muitas lá em cima — o motivo convenceu a garota que tornou a apressar lo.
— Vem ainda falta muito para a praia — os dois começaram, a andar muito rápido quase correndo, eles não sabiam quando a mãe da jovem poderia aparecer e encontra los, em alguns minutos de caminhada chegaram até a praia e pegaram o pequeno barco, durante o percurso entre às duas ilhas Ciro estava inquieto havia muito que ele queria entender, principalmente sobre a mãe de Sandra por que ela podia viver com ela e os outros não tinha contato com os seus pais e então resolveu deixar seus receios de lado e fez a pergunta.
— Sandra aquela mulher na Ilha, era sua mãe a deusa Afrodite — Sandra respondeu, com uma certa mágoa na resposta.
— Essa mulher…Afrodite, não é minha mãe, ela me condenou, antes que pudesse fazer algum mal a ela, a única mãe que tenho é Freia, ela esteve comigo quando mais precisei — naquele momento Ciro lembrou do que Tenna havia dito, sobre os semi-deus não terem muitas relações afetivas, logo ele achou melhor não prosseguir com assunto e se limitou a dizer.
— Ela parece legal, eu…— nesse instante os dois sentem o barco bater em algo dura que até parecia uma pedra.
— O’Que foi isso?— Disse Cire assustado até que de repente ambos ouvem uma voz.
— Pelos Deuses como isso dói— Era uma voz familiar para Ciro, logo uma mão pousa na beira do barco, o’que assusta os dois, Sandra pega duas adagas de sua cintura e o rapaz assustado apenas ergue o leme, o ser desconhecido torna a falar- o’que estão fazendo aqui? — mas ao ouvir novamente a voz Ciro reconhece a quem pertence.
— Sinned?! — o homem até então desconhecido põem seu rosto a mostra na lateral da embarcação.
— Olá!? Viajante — após cumprimentar Ciro Sinned olha bem para a jovem que já estava guardando as adagas e fez um grande esforço para lembrar até que conseguiu — e você ééé…Sandra acertei? —a garota balançou a cabeça fazendo um gesto positivo e Sinned prosseguiu — o’que estão fazendo por aqui?—Sandra não se sentia muito a vontade para falar com desconhecidos.
— Nos…— mas de repente ela é interrompida por Ciro que já havia pensando em uma desculpa.
— Nós fomos visitar a ilha, disse ao Sifu que queria conhecer o lugar e aproveitei que Sandra estava indo até ela, mas já terminamos o passeio —Sinned fez um cara de confuso e até ergueu umas das sobrancelhas, afinal de contas quem em sã consciência visitaria esse lugar, mas ele deixou para lá e disse
— Tem um espírito de guerreiro então — o comentário até poderia ter enchido o ego de Ciro, mas com o medo que ele sentiu daquele lugar, sabia que não merecia tal reconhecimento Sinned, então ofereceu sua ajuda — remar até a ilha é ruim , se quiserem eu posso empurrar vocês até lá.—parecia uma boa ideia, mas será que ele conseguiria fazer tal coisa, ele então voltou para a água e depois de alguns pouco segundo o barco começou a ser levado como se houvesse um motor nele um pouco fraca no começo, mas aumentando progressivamente, Sinned conseguia manipular a água ao redor do barco como pequenas ondas e depois de alguns poucos minutos eles já estavam na praia e então ao descerem do barco Sinned voltou a sua forma humana e Ciro o agradeceu.
— Obrigado cara iríamos demorar uma eternidade— Sandra confirmou com a cabeça e Sinned apenas disse.
— Pela força das remadas, iriam mesmo — o rapaz acenou com as mãos e se tornou água novamente sumindo na imensidão azul. Após ter ido embora Sandra fez um comentário sobre Ciro.
— Você mente bem, eu iria dizer que estávamos fazendo aquilo, Mas a sua história também serviu — ao dizer isso ela apenas virou e foi seguindo ruma à floresta deixando o jovem desorientado pensando no que havia acabado de ouvir
Os dois foram juntos até a cidade onde, precisariam se se separar, mas antes, Sandra queria saber como Ciro iria fazer com Tony.
— E então tem alguma ideia sobre o’que fazer com o seu amigo?- Ciro pensou por alguns segundo e disse,
Eu vou falar com o Gran aparentemente ele é o mais inteligente — o rapaz deu uma pequena pausa e continuou — Espero que ele possa me ajudar.
— Boa sorte, Ciro— Diz Sandra enquanto se despede e após a garota mascarada dar alguns passos Ciro chamado a sua atenção
— Ei! Sandra, obrigado…por tudo — a garota acenar com a cabeça e segue seu caminho, o rapaz então segue atrás de Gran, mas ao fazer lembrou que não fazia ideia de onde ele ficava e resolve sair perguntando de todos no vilarejo. E com isso acabou confirmando o’que Danto havia dito, Gran realmente não era muito sociável, ele já estava quase perdendo a esperança até que em uma espécie de ataque de raiva Ciro começa a xingar-lo em voz alta.
— Gran seu esquisito! Por que não fica em uma vila como os outros?— nesse momento um senhor que estava próximo disse.
— Ei! — fazendo um gesto como quem queria que Ciro se aproximasse mais. O jovem fez oque ele disse e ao fazer o senhor continua— o garoto estranho vive na única casa perto da ponte — ao dizer isso ele apontou para um caminho. E por falta de pista melhor o rapaz resolveu acreditar, agradeceu ao senhor e seguiu pelo caminho.
A ponte ficava parcialmente fora do vilarejo, mas ele não precisou andar muito para ver uma pequena cabana, não era tão feia mas também não era a mais bonita, era um meio-termo. Ao chegar em frente a ela começou a gritar por Gran, mas ninguém respondia, ele gritou por quase 5 minutos até que decidiu entrar, afinal de contas ele precisava saber se o rapaz realmente morava naquele lugar. A porta não estava trancada por isso Ciro só teve que dar um pequeno empurrão, ele entrou bem devagar tentando não fazer barulho e já do lado de dentro ele pôde notar que Gran não era muito organizado, havia muitas coisas jogadas no chão, em outra situação ele poderia até concluir que houve uma briga feia naquele lugar, mas se tratava de um garoto estranho então, talvez aquilo fosse normal, de repente o silêncio da pequena casa foi quebrado pelo som de metais se chocando, o barulho vinha de baixo da casa, ao se agachar para ouvir melhor o jovem notou que havia um alçapão e de suas frestas saia alguns feixes de luz. Ele também não estava trancado, por isso o levantou com cuidado e ao fazer o barulho ficou mais alto, havia uma escada que conduzia até o chão Ciro desceu a escada devagar e logo notou que aquilo que havia embaixo da casa não era um apenas um buraco, ou uma espécie de porão, mas sim uma caverna imensa. O rapaz continuou sua descida até o chão e ao chegar, viu logo de imediato Gran martelando o’que parecia metal em brasa ele vestia um avental de couro e uma espécie de máscara, mas sem sombra de dúvidas era ele. O rapaz começou a chamá-lo
—Gran…Gran!…— mas o garoto não respondia, Ciro já estava irritado e com todo o ar de seus pulmões gritou —Grannn!!!- nesse momento o rapaz tirou o’que parecia ser um fone de ouvido e olhou para trás, ao ver Ciro lá parado o observando tomou um susto e logo fez uma enxurrada de pergunta para ele.
— Oque você está fazendo aqui?… melhor como encontrou esse lugar? Não, já sei quem mandou você?…—Gran parecia nervoso e por conta disso Ciro já sabia que ele estava metido em alguma coisa errada, mas resolveu deixar para lá afinal ele não queria chatear o único que talvez pudesse ajudá-lo então disse.
— Ei! Gran relaxa, sou eu o Ciro lembra de mim? O viajante—Gran tirou a máscara olhou bem para o rapaz e disse.
— Ah sim! é só você — o rapaz se aproximou da forja e notou alguns desenhos, esboçados em um pergaminho do que parecia ser uma armadura. Gran ao notar tratou de pegar seus desenhos e guardar depois foi logo perguntando — oque veio fazer aqui viajante? — Ciro sem rodeios nenhum disse de uma vez o’que queria
— Preciso de sua ajuda —Gran encarou o rapaz e falou.
— Com o’que exatamente? — Ciro não sabia se poderia confiar em Gran por isso achou melhor apenas fazer perguntas hipotéticas.
— Uma curiosidade, se uma pessoa normal do outro mundo… do meu mundo, vinha-se parar na Ilha o’que aconteceria? —Gran pois a mão no queixo pensou por alguns segundo e disse.
— pergunta curiosa essa? Por que não fez essa pergunta a Sifu? — questionou Gran o’que deixou Ciro nervoso, mas por sorte o ego de Gran era proporcional a sua inteligência e ele mesmo respondeu à pergunta—… já sei queria, uma resposta decente. Pois, bem! Não aconteceria nada com a pessoa em questão, porque ela não conseguiria entrar nesse plano, e nem sequer pisar aqui.—resposta não o convenceu e o indagou novamente
— Mas se acontecesse?- Gran analisou por mais alguns segundo a pergunta e respondeu,
— Se acontecesse de uma pessoa da outra dimensão vinhe-se parar aqui, o’que é impossível. Ela descobriria da pior forma que é uma criatura mágica. A magia é como o ar que respiramos ela fluir por nós… A menos que ela estivesse junta a fonte de energia, aí talvez ela pudesse ter uma âncora, mas deveria estar próxima dessa fonte ou corpo dela não se sustentaria desse lado. — Ciro então resolveu fazer uma pequena aposta com Gran.
— Então se ele não estivesse próxima a essa âncora, sairia desse plano de imediato? — Gran balança a cabeça fazendo um gesto positivo e aí Ciro resolve apelar para seu ego — Se eu provar para você que mesmo sem uma âncora, um humano consegue se manter aqui você me ajuda com uma coisa — Gran pensa por alguns instantes e diz.
— Não sei se isso é possível, mas eu aceito o desafio, mas precisa ser com outro alguém. Você com certeza possui uma aura mágica resta saber como- Ciro sorrir e diz
— Ótimo me encontre no lado leste da praia amanha bem cedo—Gran afirma com a cabeça.
— Estarei lá… agora eu preciso trabalhar — Ciro entende o recado e se despede.
Ao sair da casa de Gran ele decide ir para o acampamento de Danto e ao chegar notou que haviam poucas pessoas o’que era perfeito já que ele estava cansado, e tudo que mais queria era dormir e foi oque ele fez.