Ilha grega-capitulo 1 (Inicio)
Dor, medo e raiva, todos esses sentimentos negativos tomavam de conta da mente e corpo de Ciro enquanto ele empunhava sua espada em direção a um ciclope gigante e uma garota que nem parecia estar de fato viva, dor devido à quantidade de hematomas que juntará ao longo dessa jornada, medo, mas não pelo resultado dessa batalha, mas por não saber oque ainda estava por vir, raiva por de fato nem saber quando exatamente toda essa confusão se iniciou.
Ciro era um jovem de 18 anos como qualquer outro que possuía uma vida comum sem muito estresse, pelo contrário possui-a uma rotina bem saudável, tinha amigos, estudava em uma instituição de excelência, jogava no time de futebol americano da escola, porém desde criança uma coisa sempre mexia muito com ele e essa coisa eram seus sonhos quase reais que mais pareciam lembranças de uma vida passada, sempre as mesmas vozes e com frequência nos mesmos lugares um bosque a noite ou no centro da cidade que apesar de conhecer bem, em seus sonhos se sentia perdido e sem rumo.
Toc! Toc! Toc!…
— Filho, levanta hora de ir para escola, acorda!.— após fazer o pedido, a mãe de Ciro escuta uma gargalhada e logo em seguida uma resposta
— Eu nem consegui dormir — a mãe que era uma mulher extremamente cuidadosa e coruja ao ouvir isso, já pousou sua mão na testa do rapaz afim de saber o’que ele tinha e começar de imediato o seu questionário.
— Você está sentindo alguma coisa? Comeu alguma coisa que não te fez bem? Que ir ao hospital?: …— O jovem começa a sorrir do desespero de sua mãe.
— Mãe relaxa, hoje é meu jogo, lembra?— A mulher que até pouco tempo estava com uma cara de preocupação, agora revirava os olhos, Ciro ao ver a expressão de sua mãe, trata de explicar a ela o porquê desse jogo ser tão especial — Mãe esse vai ser jogo do século, e também é meu último jogo pelo time da escola, vai saber quando vou entrar em campo com eles de novo — O garoto ficou com um ar de tristeza e a mãe ao notar trata de explicar algumas coisas sobre a vida.
— É uma nova fase filho, eu sei como pode ser estranho e, ao mesmo tempo empolgante, mas será bom— ela disse isso com propriedade, o garoto não havia levado muito a sério, mas aquelas palavras de sua mãe o havia confortado. Depois da conversa, o garoto se arruma e desce para tomar café da manhã com seu pai. O senhor Jhon que possuía uma ótima afeição, daquelas que passam tranquilidade, em parte por não se deixar preocupar com qualquer coisa, diferente da mãe.
Enquanto todos estavam reunidos à mesa, o pai do jovem diz para ele que tem uma coisa que queria lhe dar.
— Filho, sua mãe e eu depois de uma longa conversa, e muito apelo de minha parte, decidimos te dar um presente, bom, você já é maior de idade.— Jhon olhou para sua esposa, deu um sorriso e disse- nós decidimos te deixa fazer aquela viagem de cruzeiro com os seus amigos. — Ciro ao ouvir a notícia quase deu um pulo de alegria, ele queria muito ir para essa viagem. Grande parte de sua turma iria participar era uma espécie de despedida, já que era o seu último ano no colegial, mas ele se conteve e disse.
— Caramba obrigado! Sério, eu amo vocês de verda…— o alarme do relógio de Ciro despertou, tinha que ir para escola — eu tô indo nessa, mas vocês dois são incríveis.
O caminho para a escola de Ciro dava 20 minutos de ônibus por conta das inúmeras paradas que ele fazia, o rapaz possuía hábitos e um deles era sempre sentar na última cadeira a esquerda, colocava seu fone de ouvidos e escutava música com a cabeça deitada na janela todos os dias.
Ao chegar na escola, o garoto se encontra com Tony que quase sempre estava em frente ao seu armário o esperando para emprestar algum livro que ele havia esquecido. Tony era um jovem que diferente de Ciro não sabia ter uma vida pacata, o garoto constantemente se metia em confusões na escola, era algo natural, quase um dom, mas mesmo em apuros sempre estava sorrindo, o’que dava a ele uma personalidade quase magnética. Ele também jogava no time da escola e para a sorte de Ciro o corredor e o campo eram os dois únicos ambientes dentro da instituição onde se viam, pois se eles fizessem alguma aula juntos com certeza iriam reprovar. ao se aproximar, o jovem já começou contando a novidade a Tony.
— Novidades, meus pais deram carta branca, vou fazer o cruzeiro — disse isso com um sorriso que ia de orelha a orelha, Tony demonstrou um sorriso de cumplicidade e disse.
— Era oque eu queria ouvir — ele levantou um sua mão como menção de um high five. Eles se cumprimentam e Tony complementou — É isso aí cara, vou nessa se eu reprovar nessa matéria os meus velhos cancelam a viagem… me empresta o teu livro de geografia — Ciro dá uma risada, pega o livro e diz.
— Ok vai lá, boa sorte —antes de Tony ir para a sala ele olha por sobre o ombro de Ciro e faz um Grunhido
— Oowww — Ciro ao notar a expressão se vira e ver Sarah, a vizinha de Tony, umas das garotas mais lindas que ele já havia visto. Tony, que sabia da queda de Ciro por ela, a chama para mais perto deles — Ei Sarah, pode vir aqui — Nesse momento Ciro olho para seu amigo ou inimigo com um olhar de quem estava prestes a cometer um assassinato, mas Tony apenas sorrir. Sarah se aproxima dos dois e por algum estranho motivo fala primeiro com o jovem sem jeito.
— Oi! Ciro — ela o cumprimenta com um sorriso encantador, que mesmo a distância deixa qualquer um sem palavras, Ciro que nunca havia se acostumado com aquele sorriso se limita a dizer.
— Iai…— O silêncio domina o ambiente, Tony ao ver aquilo apenas sorrir do desespero de seu amigo e não aguentando, mas aquele silêncio diz
— Quer saber eu esqueci o’que era e já estou muito atrasado, mas fica com aqui com Ciro ele disse que queria te perguntar umas coisas — O garoto dá alguns passos e ao sair do campo de visão da garota olha para Ciro e faz e levanta polegar como em um gesto de “boa sorte”, o jovem que já estava corado entendi, mas não faz ideia do que fazer por isso faz a pergunta.
— Eai você vai fazer a viagem com a gente — Uma pergunta não pensada já que ele havia esquecido que Sarah foi quem teve a ideia de fazer viagem e ela o lembra disso.
— Ciro… eu sugerir a viagem lembra: — ela sorri ao notar que aquilo era resultado de um nervosismo, resolvendo deixá-lo mais confortável e diz.
— Eu vou nessa, nos falamos depois tudo bem?— ela se vira e vai para junto de suas amigas e Ciro fica parado refletindo sobre quão medroso ele era, voltando a si apenas quando a companhia toca, o’quê fez com que ele levasse um susto e saísse em disparada para a sua primeira aula.