Ilha grega-capitulo 11 “Sem saída”
Após o acidente Ciro foi levada para o templo de Sifu, onde ficou sobre os cuidados das curandeiras. Após algumas horas o jovem acorda com muita dor de cabeça, ele se levanta, mas as curandeiras pedem para ele continuar deitado, o jovem ignora os conselhos e sai da cama rumo ao grande salão querendo falar com Sifu, ao chegar lá o garoto se depara com todos os competidores que haviam sido convocados para o torneio, além dos rostos com quais ele estava habituado, haviam mais algumas pessoas que ele nunca havia visto antes deviam ser os moradores dos arquipélagos pensou ele, eram pessoas estranhamente curiosas uma delas era branca como a neve e usava uma toga escura, até parecia um cadáver ambulante, outra usava um traje de guerreira igual o de Kis, mas tinha uma máscara que cobria seu rosto, haviam também outras duas pessoas que pareciam ser bem próximas talvez irmãos não possuíam nada de incomum a não ser uma cara de poucos amigos compartilhada por ambos. Sifu estava falando sobre a competição, mas parou quando notou a presença de Ciro e então disse.
— Ciro deveria estar descansando pretendia falar sobre essa reunião com você depois, mas já que está aqui fique.-Ciro se aproxima de Sifu e diz.
— Cara eu gostaria de falar um segundo, quando acabar a reunião — Sifu acena com a cabeça e prossegue com o seu aviso.
— Bom eu reunir todos aqui para avisar que algo novo e fora da nossa tradição irá acontecer, o torneio do herói será dividido em duas etapas, — nesse momento todos fizeram uma cara de surpresa isso parecia ser algo realmente fora do comum pensou Ciro — a primeira etapa da competição será na floresta das aranhas. — Nesse momento um competidor questionou.
— Mas será uma boa ideia? Afinal de contas há um competidor que mora lá, ela teria vantagem sobre nós. — depois de um sorriso de canto de boca Sifu respondeu à pergunta do competidor.
— Ótima percepção rapaz, sim, há uma competidora que mora no local, mas já pensamos nisso para que a competição fique equilibrada, todos vão tomar uma poção feita por Cármen a curandeira, ela irá atuar de forma específica em vocês. Apagará toda e qualquer lembrança que vocês têm sobre o terreno deixando apenas suas habilidades e o porquê de estarem lá.- Singed pergunta a Sifu.
— E qual será o nosso objetivo na Ilha?
— Moedas — Disse Sifu — Esse será o objetivo de vocês, cada um deverá trazer ao menos uma delas, que será devidamente escondida e protegida na floresta — As condições do torneio ficaram muito nubladas e então uma maré de perguntas foram levantadas pelos participantes
— Oque acontece se não acharmos as moedas?
— Quem irá proteger las?
— Por que Moedas?
Sifu manteve a calma e respondeu cada uma das perguntas sem pressa alguma
— Se você não encontra nenhuma delas poderá pegar de algum outro competidor quanto mais moedas melhor, pois terá pontos de vantagem na arena, o’que poderá ajudar vocês. — de repente uma voz familiar surge em meio a tantas outras realizando a pergunta certa.
— E o’que ganharemos com essa competição? — a pergunta era de Kis, ela que estava calada por toda a reunião resolveu, efetuar a pergunta, mas esclarecedora. Danto após ouvir atentamente a pergunta respondeu.
— O vencedor irá até o oráculo, onde pessoalmente poderá fazer qualquer pergunta sobre o seu futuro ou passado e o porquê de tudo — todos ficaram surpresos, era notável que todos naquele local tinham uma pergunta. Até mesmo Ciro que tudo o’que mais queria era entender o porque foi para aquele lugar e como sair de lá.
Depois da revelação do prêmio Sifu continuou — não comentem isso com ninguém — nesse momento todos realizaram um sinal positivo com a cabeça e logo após esse pedido Sifu dispensou todos — reunião encerrada podem ir — E foi o’que fizeram, porem enquanto todos saiam, a competidora de mascarada encarou Ciro por um instante, mas suficiente para deixá-lo descontável.
Após estarem a sós Sifu perguntou como Ciro estava se sentindo.
— E então, se sente melhor?— O rapaz apenas acena com a cabeça enquanto responde.
— Um pouco tonto, Sifu eu gostaria de sabe quando poderei ir embora — Sifu que estava tomando uma taça de vinho a colocou em cima de uma mesa, juntou suas duas mãos entrelaçando seus dedos como quem procurava uma resposta e logo começou.
— Veja bem, a embarcação que nos traz suprimentos e nos leva para missões externa não passa com tanta frequência aqui. — essa informação deixou Ciro realmente preocupado.
— Como assim não passa com tanta frequência? — perguntou o jovem que não conseguia esconder a ansiedade em ter suas dúvidas respondidas.
— O barco que traz nossas roupas e algumas outras coisas, vem do Porto de Zilbra que não é um lugar muito perto daqui. Apenas uma embarcação passa pelas redondezas, o Capitão Brás, tem coragem para cruzar o mar e chegar até nós, no entanto, não é com frequência que ele vem, por isso não posso lhe dizer com precisão quando será sua próxima visita. — A notícia deixou Ciro angustiado e por conta disso ficou um tanto eufórico, ao ver seu estado Sifu o aconselhou — vá descansar Ciro amanhã retomamos ao assunto, o jovem ainda argumentar.
— Vocês têm magia não dá para usá-la, sei lá abrir um portal?
— Depois de um incidente que aconteceu com o seu mundo foi criado um tratado abolindo portais não licenciados, em todo o nosso mundo apenas Zilbra pode possuir portais
— Mas passei por um portal não é? Para chegar aqui.
— Sim e não você passou pelo nos chamamos rasgos, são pequenos buracos no véu que separar às duas dimensões se abrem por um curto período de tempo e são difíceis de acontecer, mandei uma equipe vasculhar a área depois que você apareceu, porem já não estava, mas lá, sinto muito. — Ciro estava nitidamente chocado com aquela informação — Agora vá descansar Ciro, amanha se quiser conversaremos mais
— Estou bem, eu prec…— mas Sifu o interrompeu.
— Amanhã Ciro, agora vá — E o garoto não teve outra escolha a não ser ir para os seus aposentos, porem ao chegar, notou que havia algo estranho, todas as velas estavam apagadas, mas isso não o amedrontou ele apenas se deitou na cama e ao fazer isso logo ouviu uma voz que lhe perguntava.
— Você é o Ciro não é? — Era uma voz feminina que ele nunca ouvira antes, de repente em passos lentos uma figura começa a surgir do canto mais escuro do quarto, Ciro se assusta e se levanta da cama perguntando
— Quem quer saber? — o garoto que estava próximo a uma espécie de candelabro o pegou e segurou firme em suas mãos deixando bem claro que ele não estava de brincadeira. Aos pouco a imagem foi ficando mais nítida conforme ela se aproximava da janela e ao ver quem era a pessoa Ciro ficou ainda mais confuso. Pois, era a estranha mascarada que estava na reunião, ela vestia uma capa escura que cobria a roupa que usava mais cedo provavelmente para ficar mais fácil de entrar no templo sem ser vista, ela se aproximou um pouco mais é disse.
— É…você deve ser o Ciro, me encontre na praia amanhã de manhã quando o sol aparecer, no lado oeste, não se atrase — a garota misteriosa ao terminar suas instruções pulou a janela do quarto com apenas um salto, o’que fez Ciro ficar impressionado, ele não havia entendido absolutamente nada do que tinha a acabado de acontecer, oque essa garota estranha queria com ele era um dos pensamentos que passavam na cabeça do jovem rapaz que foi dormi pensando nisso.