Ilha Grega-capitulo 9 “Jardinagem”

Após a convocação, Ciro resolveu ir a Sifu como haviam combinado, pegou o caminho que o levará ao templo passando pela praça, não era tão difícil de entender como a cidade foi construída a coisa mais velha era o templo então ele ficava no meio de tudo junto com o coliseu e dava de ver de qualquer lugar por isso intuitivamente só precisava ir para o centro. Ciro andou por vielas bem estranhas e algumas bem assustadoras em uma delas ele viu sátiros vendendo porções e outros objetos pelos gritos dos comerciantes tentando vender seus produtos era como uma feira Ciro pode notar que haviam coisas bem bizarras por lá, enquanto vagava pelo lugar sentiu alguém puxar seu cabelo, ao se virar e olhar para trás viu uma senhora sátiro que disse.

— Olá! Viajante vejo que falta cabelo na sua cabeça, por que não compra um dos meus tônicos capilares — Ciro tentava olha fixamente para os olhos da senhora bode, mas constantemente encarava suas pernas.

— Senhora eu não preciso obrigado.

— Vieram da grande de Zilbra, das terras pequenas, sabe como os anões são com suas cabeleiras não são?—Ciro em uma tentativa de ser amigável disee.

— Sei sim, mas acontece que eu gosto do meu cabelo assim sabe como é,  se eu mudar de ideia procuro a senhora.—mas a comerciante era realmente persistente e contínuo.

— Vendo outras coisas, olhos, línguas, tudo bem fresco de tudo. — A senhora se aproximou de Ciro e disse bem baixo perde de seu ouvido e disse se quiser mais energia posso conseguir pó de estrela-cadente também — Ciro não sabia oque era, mas para ela ter quer dizer baixinho só podia ser algo ilegal.

— Tenho que ir agora, mas obrigado — enquanto Ciro andava em meio multidão para fugir da senhora o jovem vê Tenna comprando algumas coisas de uma barraca de flores havia muitas bolsas com ela então o jovem resolveu se aproximar e oferecer ajudar.  

— Ola! Deixa que ajudo você com isso.— ela recusa a ajuda e diz.

— Está tudo bem eu consigo — mas o jovem insistiu um pouco mais afinal de contas era óbvio que aquelas sacolas estavam pesadas.

— Relaxa, apenas me deixe fazer isso- Tenna pensa por alguns segundo e aceita, entrega-lê algumas das sacolas e diz.

— Essa fica comigo — com um leve sorriso Ciro aceita a condição e pergunta.

— Bom, mas para onde você estava indo mesmo? — a jovem dá um leve gargalhada e respondeu.

— Para todos os lugares, é minha vez de plantar e supervisionar os jardins. Por isso é melhor você deixar isso comigo. — como um último apelo Tenna avisou Ciro que seria uma jornada árdua, mas o jovem rapaz estava cansado de sempre ficar atrás de Danto, e ter um guia com um sorriso tão encantador não seria ruim.

— Eu vou com você, assim você pode me mostrar um pouco mais da ilha, — Ciro sorriu e disse — e então qual é a primeira parada?

Tenna aparentava estar muito feliz com aquela notícia apesar de fazer o possível para ele desistir da ideia.

— Vamos caminhar até o jardim dos filhos do raio e depois ir até às cachoeiras das tormentas.

Ciro pensou consigo mesmo que aquele pessoal sabia dar nomes criativos, e sorriu sozinho. Logo eles iniciaram seu tour pelos bosques, e hora outra tinha que parar, pois, Tenna precisava cura as flores ou plantar sementes, O jovem se impressionava sempre que via a garota usar seus poderes era um espetáculo para seus ingênuos olhos humanos. Os dois se davam muito bem havia uma sintonia entre eles, entre histórias e piadas davam muitas gargalhadas até chegar no seu primeiro destino o bosque do raio, era um lugar muito bonito, com estátuas e fontes. Enquanto Tenna plantava, Ciro resolveu caminha pelo jardim próximo de uma cerca feita de trepadeiras enormes que até pareciam muros, perto dela o garoto pode ouvir duas pessoas conversando, e uma das vozes era familiar ela era calma, mas autoritária na sua forma de se expressar, havia um pequeno buraco naquela cerca viva, não era costume do jovem bisbilhota, mas, naquele momento a curiosidade tomou conta dele e não teve outra escolha a não ser fazer, pois, a conversa parecia esta tomando um rumo realmente estranho já que a voz que outra hora estava calma foi se tornando intensa. Quando o jovem se pois a ver quem estava do outro lado daquela cerca teve uma surpresa, era nada mais nada menos que a Kis a filha de Zeus ela estava tendo uma conversa com a Nema a moça que estava sempre com Sifu.

— Eu não acredito que seja uma boa ideia ela lutar nesse torneio Nema você sabe muito bem porque — Nema não expressava nenhuma reação quase como se o apelo de Kis não fosse levar a nada de qualquer forma então ela diz.

— A carta já foi enviada isso não depende de nós a oráculo decidiu que ela deveria participar da competição e assim será Kis.— mas a garota ainda tinha alguns argumentos e continuou com o apelo.

— Sabe oque pode acontecer se ela perde o controle, além disso, ela vive naquela ilha por um motivo os habitantes não se dão bem com ela, podem machucá-la. — ela expressava realmente uma preocupação por essa pessoa, mas Nema continuava imparcial.

— Isso já foi decidido e está nos planos, a única lei que existe na ilha a única lei que Sifu, e nem um outro líder antes dele pôde alterar, “todos o convocado para o torneio devem participar”. — Ela se virou e partiu, Kis  por ser uma garota forte mesmo após receber uma resposta negativa respirou fundo ficou parada por um minuto e se recompôs, nesse momento o jovem Ciro, pois sua mão na cerca e sem notar que ela possuía espinhos acabou se espetando, o’que provocou uma reação quase involuntária nele.

-Ai! — logo depois do seu grito ele lembrou que ninguém fazia barulho quando estava bisbilhotando, mas já era tarde e Kis já havia notado sua presença, ela andou em direção a ele que rapidamente se agachou e fingiu estar cuidando de plantas, a jovem chamou sua atenção de uma forma não tão amigável e cordial.

— Ei você… de pé, — Ciro ao se virar, deixou a jovem nitidamente surpresa, ela o havia reconhecido. Mas nem por isso foi mais educada e contínuo com o interrogatório — o’que está fazendo aqui — o garoto após a descrição que Gran havia dado sobre ela mais cedo achou que devia ser um pouco mais legal e a responder tranquilamente.

— Vim aqui ajudar uma amiga — Ciro apontou para Tenna que estava, concentrada plantando algumas sementes. Mas essa resposta deixou Kis curiosa e continuou com o seu interrogatório

— Por que está ajudando uma ninfa, — ela perguntou como se isso fosse algo incomum. — você devia estar treinando, foi convocado para o torneio. 

— Sim, mas deve ter sido um engano falarei com Sifu sobre isso, eu sou um humano, não haveria como eu lutar com algum de vocês, — Kis interessada em saber sobre como ia o treino? fez o jovem se perguntar se ela realmente era tão arisca assim, porque olhando de perto ela até possuía um rosto sereno e uma afeição calma. A jovem continuou.

— Bom não pense que você conseguirá fugir disso, mas um conselho treine bastante, se eu for um dos seus oponentes, não terei pena e você não terá para onde escapar, vou acabar com você. — ela disse isso se virando e indo embora enquanto Ciro estava, ali parado pensando em como porque aquela conversa se tornou uma ameaça, a essa altura sua falsa impressão de moça calma já havia sumido. Enquanto o jovem estava refletindo sobre o ocorrido Tenna havia terminado seu serviço e gritou por Ciro.

— Ciro, vamos! — o jovem atendeu ao seu chamado e então os dois se preparam e seguiram rumo às cachoeiras das tormentas, enquanto os dois caminhavam Ciro não resistiu e resolveu pergunta a Tenna se ela sabia algo sobre Kis.

— Tenna, oque você sabe sobre aquela garota que também foi convocada para o torneio, a filha de Zeus — A garota demorou um pouco para responder como se estivesse fazendo um grande esforço para lembrar de algo, mas no fim ela apenas respondeu.

— A única coisa que sei sobre ela, é que ela é implacável, e não tem pena de machucar os outros — Essa descrição fez Ciro sentir um pequeno calafrio, mas ele ainda estava curioso sobre o assunto e apesar de saber que não, era algo que dizia respeito a ela não teve como evitar perguntar.

— E você sabe se ela tem em alguém aqui, tipo uma familiar.— Tenna estava achando estranho a pergunta de Ciro e aquele interesse de repente era de fato muito suspeito e levantou uma das sobrancelhas para o jovem, deixando bem claro para ele que aquelas perguntas eram incomuns, mas ainda sim, respondeu à pergunta.

— Bom se pararmos para analisar os semi-deuses em sua grande maioria são parentes já que os deuses são irmãs ou filhos um dos outro, mas aqui na ilha eles não se veem assim, então não nenhum deles tem familiares. — após responder à pergunta Tenna ficou em silêncio por alguns minutos até decidir perguntar o porquê daquele interesse súbito por Kis.—Não é bem da minha conta, mas vê você e kis conversando  no bosque e depois o interesse repentino nela, aconteceu algo?— o jovem pensou um pouco e pensou que não era certo falar sobre o’que ouviu na conversa e se limitou a dizer.

— Ela me deu um conselho sobre o torneio de um jeito bem arisco — ao terminar Ciro deu uma risada, tentando fazer a situação não parecer tão ruim, mas Tenna já havia entendido tudo e resolveu entrar nesse assunto.

— Falando nisso, você tem alguma ideia sobre o’que fará em relação à competição? — Ciro não demorou para responder, pois, já tinha certeza sobre o’que aconteceria.

— Vou falar com Sifu esse oráculo deve ter se enganado- Tenna ficou calada por um tempo, um silêncio do tipo, melhor não acabar com as esperanças dele e Ciro notou e a questionou sobre isso —Você também acredita que ela não se enganou? — a jovem procurou uma forma de explica e se limitou a dizer.

— Você falará com Sifu e tudo será resolvido. — disse isso com um sorriso que passava confiança e tranquilidade e ele acreditou que realmente ficaria bem. Os dois continuaram na trilha por mais um tempo até chegar em um pequeno rio que dava para um precipício, Ciro chegou mais perto da beirada e viu que lá no pé da cachoeira havia casas, era muito bonito visto de cima.

— E então como chegaremos lá embaixo—perguntou o rapaz, Tenna deu uma risada e disse 

— Há duas formas uma chata e outra divertida, — Ciro entendeu o plano dela e tratou de dizer.

— Espera você não vai me jogar daqui a — a garota sorriu e disse. 

— Não seja ridículo eu nem teria força para fazer isso, minha amiga fará — nesse momento um galho de árvore, empurrou Ciro que caiu sem nenhuma resistência, Ciro tinha medo de altura  e aquilo foi horrível ele sentiu a pressão do ar em seu rosto misturado com os respingos de água que vinha da cachoeira, o coração do rapaz  estava disparado, e ver o lago chegando cada vez mais perto não estava ajudando, ele estava gritando e seus gritos chamaram a atenção de todos que estavam perto do lago formado pela cachoeira, até que faltando apenas alguns centímetros para ir de encontro com o lago uma coisa presa as suas pernas um impede de bater na água, uma espécie de cipó que após cumprir sua missão se parte o deixando cair no lago, Ciro fica aliviado ao sair do lago e perceber que está tudo no lugar, mas fica irritado ao ver Tenna na margem, totalmente seca e sorrindo junto algumas pessoas que estavam próximas.

— Muito engraçado, totalmente hilario-mas logo seu aborrecimento vai embora quando ele percebe que a situação não foi das piores e até foi um pouco divertido, sem falar do lindo sorriso que Tenna possuía que podia contagia os outros ao redor. Ciro começar a dar umas gargalhadas, pega a jovem pelas mãos e a leva ela até o lago. A garota vai tentando convencer ele de não fazer isso.

— Não por favor, para!-mas seus apelos não surtem efeito e Ciro mesmo assim a joga no lago, ela fica tão ensopada quanto ele e com um sorriso no rosto diz — vem a gente ainda tem muito oque fazer aqui.

Os dois vão em direção a um pequeno vilarejo, onde havia muitos córregos e várias piscinas naturais e Ciro deduziu que os moradores daquele lugar só podiam ser os filhos de Poseidon, mas ele também notou que não havia muitas plantas como nos outros lugares e decidiu perguntar oque Tenna fará lá.

— Tenna o’que viemos fazer aqui, quase não tem planta nenhuma- Tenna aponta para uma cabana que flutuavam por sobre um lago e disse.

— O líder dos filhos de Poseidon pediu para falar comigo, acredito que ele quer saber sobre algumas espécies de plantas submarinas, eu vou lá agora acho melhor você ficar aqui, caminhe um pouco pela vila, mas tome cuidado algumas dessas pessoas se acham superior e adoram demonstrar isso- Tenna começou a caminhar até a cabana e disse — tentarei não demorar.

Ciro olhou para o céu nesse o momento e notou que o sol já estava quase se pondo, o jovem decidiu andar um pouco pelas pequenas ruas daquele vilarejo que em certos pontos até lembravam Veneza já que havia muito mais pontes suspensas do que ruas ou becos, quando Ciro subiu em cima de uma dessas pontes e se debruçou sobre o parapeito que ela possuía, O rapaz começou a olhar para as águas calmas que passavam por baixo da ponte, havia alguns peixes nadando tranquilamente, nesse momento ele lembrou do seu pai, que adorava pescar, ele pensou que em uma situação daquela vendo tantos peixes passeando, o seu pai já estaria preparando o anzol e a vara de pescar. Sem que Ciro percebe-se  uma lágrima se forma e cai de seu rosto bem no lago, o’que o faz voltar a si, de repente ele ouve algumas vozes vindo de um pequeno peco ao se próxima ele ver um grupo de três  garotos  com pouco mais que doze anos olhando pelo buraco que havia em uma tenda eles estavam bem animados seja lá o que estivesse do outro lado parecia ser bem interessante, pois os garotos estavam se empurrando para conseguir ver oque tinha lá, Ciro ficou curioso é se aproximou dos garotos, mas no momento estava fazendo isso ele ouve um grito. 

— PEGUEI VOCÊS!! — os jovens olharam ao redor e Ciro também, pois não faziam ideia de quem havia dado aquele grito até que de repente a água de um córrego que passava rente às casas, começou a criar forma, de início era algo desfigurado assustador, mas lentamente começou a assumir uma forma humano e enquanto se transformava em um homem não parava de dizer.

— Não fujam teremos uma conversa—Ciro estava extremamente assustado. Primeiro uma garota que pode fazer plantas crescerem e depois isso, que outras surpresas essa ilha poderia esconder. Quando a transformação terminou o jovem assustado logo notou que reconhecia aquele rapaz, era Morel ou algo assim, ele estava entre os convocados do torneio e depois dessa exibição Ciro já sabia o porquê ter sido chamado. O rapaz olhou para os três e disse.

— Então eram vocês que ficavam brechando essa cabana, me pediram para descobri de quem era os olhos curiosos nos buracos—ele deu uma pausa, olhou fixamente para os três e disse—vocês irão agora para o templo do lago é uma ordem. — após isso os garotos saíram do peco tristes certamente por sentirem que aquilo não terminará bem para eles. O rapaz após dar a ordem se virou para Ciro e disse — E você estava brechando também. — Ciro fez um sinal de negativo com a cabeça, mas parecia que aquilo não havia o convencido e então resolveu se explicar.

— Eu estava passando por aqui quando encontrei eles — essa resposta parecia ter convencido e ele disse — acredito em você, até porque acredito que nunca o vê aqui antes — ele se lembra do rosto de Ciro  —  você é Ciro o viajante que participará do torneio?-O jovem pensa na mesma resposta que deu para Kis mais cedo.

— Houve um engano, eu falarei com Sifu amanhã para resolver esse mal-entendido. — Dá um sorriso de canto de boca e diz

— Que bom! Não queria ter que lutar com você, não iria me parecer muito justo—ele da, uma pequena pausa que deixa Ciro um tanto desconfortável e continua—Preciso ir agora, propósito me chamo Morel nos vemos por aí.

Ciro faz o caminho de volta para a ponte se perguntando qual era o problema daquelas pessoas, e ao ver um pedala passando por baixo da ponte se lembra de Tenna e vai correndo para entrada da vila, talvez a essa hora ela houvesse terminado a reunião. Após alguns minutos correndo Ciro chega na entrada da vila lá estava Tenna esperando por ele. Ao se aproximar dela já começa a pedir desculpas imaginado que desse depois  atraso ela estivesse brava.

— Desculpa Tenna você deve estar cansada — ela olhou para ele deu um leve sorriso e disse.

— não se preocupe, eu já estou acostumada a ficar plantada—Ciro mesmo um pouco constrangido não conseguiu evitar um dá um sorriso da piada de Tenna e a elogia

— Ótima piada Tenna— ela olha para ele e pergunta

— O’que é uma piada — Ciro ao ouvir aquilo não sabia se sorria ainda mais, ou se perguntava oque ela quis dizer com ficar plantada já que não estava brincando, então ele resolve mudar de assunto ele já estava cheio de ver coisas estranhas por hoje.

— Outro dia ensino a você, — ela sorri e balança a cabeça como um sinal positivo e Ciro continua — bom melhor irmos já está ficando escuro

Com isso os dois partem de volta para a vila central, após conversarem bastante durante o trajeto os dois chegaram a vila e lá resolveram que já era hora de se despedir.

— obrigada por me fazer companhia o serviço teria sido muito chato sem você — diz Tenna sempre com um sorriso no rosto.—Ciro sorrir e diz

— Eu que devo te agradecer o meu dia seria bem frustrante sem você para me distrair — eles se despedem e a ninfa vai embora em direção a floresta Ciro olhar para o templo de Sifu nota que havia muita claridade e pensou que como ele ainda estava lá vila talvez pudesse ir visitar Sifu e resolver essa confusão de uma vez por todas ele se aproxima do templo entra parcialmente nele, mas logo nota que Sifu estava com companhia, Nema estava lá, Ciro já estava saindo quando ouve seu nome na conversa e decide aguardar mais um pouco ele se esconde atrás de um grande escudo que ornamentava o templo e de lá ele pode ouvir a conversar. Nema estava falando sobre o torneio e seus participantes.

— Sifu e quanto ao viajante Ciro e o apelo de Kis sobre Moira sabemos que os dois participantes não querem entrar na disputa. Oque irá acontecer? — Sifu pensou um pouco e disse.

— Nada. As visões da oráculo são inevitáveis, não tem como fugir disso ela os viu lutando, e é oque acontecerá, algo vai levá-los a lutar, independe da vontade de deles, ouviu Ciro! 

Como assim, como Sifu sabia que Ciro estava lá é que papo era aquele de a luta seria inevitável, essas perguntas pairavam pela cabeça do jovem que após processar as informações decidiu sair de trás do escudo e se apresentar. 

— Olá, eu não queria ouvir a…-nesse momento Nema interrompeu dizendo.

— Garoto como ous… — Nema estava alterada do seu jeito frio e prestes a dar uma bronca em Ciro, mas também foi interrompida por Sifu.

— Nema, a curiosidade é uma característica de todos os seres. Na certa ele ouvirá o nome e quis saber que se tratava não o culpo. — Ciro se sentiu aliviado por Sifu está ao seu lado, mas aquilo não sanou sua curiosidade e resolveu questionar.

— Você disse que não conseguiríamos evitar o torneio, por quê? — Sifu não demorou a responder essa pergunta 

— Eu não sei dizer quais serão seus motivos para aceitar a competição, mas a oráculo o viu como participante e isso não pode ser mudado..

— Eu não aceito isso — respondeu Ciro com plena convicção.

— Sim, eu entendo, mas façamos um trato, ninguém irá incomodar lo com isso, por motivo algum e em troca você treina com o minotauro. — o rapaz ficou curioso e perguntou

— Como assim?

— Você não é obrigado a acreditar em mim, mas se a oráculo estiver certa e por algum motivo você entrar nessa competição, não vai querer estar preparado para ela?—Ciro ao ouvir o argumento de Sifu achou interessante afinal de contas se ninguém pega no pé dele para fazer e se na pior das hipóteses a oráculo acerta ele não entraria totalmente despreparado então o rapaz disse 

— Sim, eu aceito — Sifu sorriu e continuou.

— Ótimo, você começa seu treinamento amanhã, esteja aqui assim que o sol nascer. Pode ir — Ciro se despediu, e quando estava indo embora lembrou que não sabia como voltar para o acampamento, já que Danto e seus amigos eram iguais a nômades e ele não se lembrava onde eles estariam naquela noite então disse.

— Tem um problema, eu não sei como chegar no acampamento de Danto.

— Então passe a noite aqui no templo ele é grande o bastante para ter um hóspede siga aquele corredor e ele dará a alguns quartos. — Ciro agradeceu e seguiu pelo corredor até sumir.

— Ótimo, Nema avise o senhor Bardack que ele terá um novo aluno.

— O Bardack?, mas ele treina os jovens e Ciro precisaria iniciar todo o treinamento, para se tornar apto para isso.—Sifu nem precisou pensar sobre o’que Nema havia dito ele já tinha uma resposta em mente.

— Eu sei. mas não quero que Ciro se torne um guerreiro no momento eu só quero que ele sobreviva, Bardack lhe dará um treinamento bem especial. — Nemo havia ficado curiosos sobre esse treinamento especial e decidiu questionar.

— E que tipo treinamento faria com que ele sobrevivesse aos nossos guerreiros, nessa competição haverá 7 semideuses sem falar humano que também foram treinados desde a infância. — Sifu não parecia nem um pouco preocupado com esse fato e disse.

— Amanhã assistiremos o primeiro treino deles, e você verá, agora vá avisá lo.—Nema se despediu de Sifu e cumpriu sua missão e com isso mais um dia havia chegado ao fim.

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